segunda-feira, 25 de abril de 2011

Poema retirado da internet (autor desconhecido)

Que triste é sentir na pele, o preconceito
Uma dor que fere e machuca o peito
Seja negro, pobre, deficiente, gordo
Nada no mundo justifica o preconceito.

Sim sou gordinha, e daí?
Minhas curvas são delineadas, tal estrada,
Meu sorriso é doce e terno, sou liberdade
Carrego no olhar a ternura e a suavidade.
Adoro chocolate, um orgasmo verdadeiro,
Não me consolo num abraço traiçoeiro,
Não creio no valor frio, sórdido e rançoso,
Creio no amor superando tudo, esperançoso.

Sim sou gordinha e dai?
Tenho um pouco de anjo, voar livremente
Das bruxas herdei o feitiço e o encantamento
Da mulher, a delicadeza e a feminilidade,
Da canção, um coração ditando poesia,
Da música, todas as notas, multiplicidade.

Sim sou gordinha, e daí?
Eu sou todos os sons que a vida interpreta
Eu sou a harmonia da sinfonia que encanta
Eu sou a força do viver edificando tudo
Eu creio em mim e nos meus valores, contudo
Não creio na falsa verdade do preconceito.

Sim sou gordinha, e daí?
Meu espelho não mente, não me engana,
Vejo nele reflectido meu corpo e minha alma.

São tantos rumores, falsos pudores,
Corações de cera fria, perseguidores,
Vou juntando os cacos e deito-os no lixo.
Não entro em conflitos, sou a paz,
Sou eu, amando, sorrindo, chorando,
Pela vida fora, segura vou andando.

Sim sou gordinha, e daí?
Sou menina, mulher, mãe, avó,
Sou amiga, vizinha, tia…
Sou feirante, florista, ou tia.
Sou o que eu quiser,
Por ora sou, simplesmente, mulher.

(Se alguém souber quem é o autor , por favor me diga para que eu coloque os devidos créditos!)

Um comentário:

  1. Lindo , lindo Ro...Parabens!!1
    Sao poucos os homens que se assumem admiradores das mesmas...
    bjux Ka

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